Quantas horas percorremos até verdadeiramente conhecermos o outro? Como saber qual o minuto, o dia, o mês e o ano em que podemos dizer "Agora sim, conheço-te.". Ou conhecer é simplesmente ter o poder de observar e guardar visualmente a memória do outro sem nunca termos a necessidade de sair emocionalmente de nós próprios? Do nosso mundo interior, desse que tantas vezes nos prende e nos cega dos outros. Esses outros que passam por nós todos os dias sem que tantas vezes nos apercebamos da hora em que passaram.
A praça, como a vida, atravessamos sozinhos, aqui e ali acompanhados da multidão que também ela passa por nós sem se aperceber que lá estamos.
O "eu" quando sai volta maior e mais preenchido quer tenha recebido ou dado. Mas uma coisa é certa, quando volta nunca vem acompanhado. Porque o "eu" não é o "nós" e o "tu" nunca existe verdadeiramente no "eu".
O "eu" quando sai volta maior e mais preenchido quer tenha recebido ou dado. Mas uma coisa é certa, quando volta nunca vem acompanhado. Porque o "eu" não é o "nós" e o "tu" nunca existe verdadeiramente no "eu".
[poster: The National Theatre, London]
1 comment:
e eu olho para o poster e o meu cerebro le sempre à primeira vista:"the art of knowing each other" :-)
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